Freud e Jung acreditavam que as coisas em nosso subconsciente não desaparecem, mas ressurgem como destino e sorte em nossas vidas.
Não conseguir lembrar das coisas, não significa que esquecemos.
As palavras, as imagens, os impulsos relacionados a eventos traumáticos ressurgem como uma linguagem secreta que fala da dor que carregamos.
Nada desaparece.
São apenas as peças se mexendo.
Só quando nos conectarmos com as razões por trás dos nossos medos e sintomas, estaremos abertos à novas possibilidades de resolvê-los.
O passado rejeitado se repete através das gerações, assumindo diferentes formas.
Ao contrário do que se pensa, não é ruim. É um mecanismo crucial para a nossa sobrevivência, porque os que passaram pela escuridão antes de nós, nos mostram o caminho para sair dela também.
Aceitar o passado, afeta como tomamos decisões hoje.
Mas tomar decisões diferentes, mudariam nosso futuro?
Como escolhemos a pessoa por quem nos apaixonamos?
Adrenalina, serotonina, oxitocina, são suficientes para nos apaixonarmos? (e nos mantermos assim…)
Ou as pessoas do nosso passado afetam o que chamamos de decisões?
Não importa o que aconteceu no passado.
Não estamos aqui para culpar nossa família ou nossos pais por nossos traumas ou pelos problemas que vivemos agora.
Não viemos para usá-los como desculpa para os nossos problemas.
Estamos aqui para descobrir o que houve.
Quando um de nossos ancestrais é injustiçado, às vezes nos colocamos no lugar dele:
“Olhe! Sou como você.”
“Também sou prisioneiro.”
“Estou longe do meu filho também.”
“Também sou uma vítima.”
“Sofri perdas como você.”
É o que dizemos para “honrá-los…”
Claro que nem sempre sabemos o que estamos fazendo, mas é possível quebrar o ciclo. Porque essa era a vida deles, não a nossa.
Mas e se fosse apagada antes da hora e tudo que restasse fosse muita fumaça?
Ainda seria possível renascer dessas cinzas?
Aceitar o passado não basta para que algo mude hoje. Precisamos dar o próximo passo sem medo.
Não é assim a história da fênix que ressurgiu das cinzas?
Os laços mais fortes são os que temos com quem nos trouxe a esse mundo.
Quantos anos se passam, quantas traições enfrentamos.
A infelicidade da família não importa. Mesmo contra nossa própria vontade, o vínculo é indestrutível.
todos cometem erros e os erros só existem para serem compensados.
Dê uma chance a si mesmo.
Os laços mais fortes são os que temos com quem nos trouxe a esse mundo.
Se houver nós ou laços, eles nos influenciam pela nossa jornada na vida.
Pode ser que tudo o que chamamos de sorte, seja só resultado do que alguém fez ou deixou de fazer.
Perdão é uma palavra muito forte. Vamos chamar de “aceitação” ou “conclusão“.
Porque o perdão significa que nos sentimos superiores a eles. E não somos melhores que ninguém,
Somos?
Principalmente dos nossos ancestrais.
Será que nosso passado pode estar guardado em algum lugar, mesmo que não lembremos?
Será que escolhemos nossos pais antes de nascer?
Nossos genes, nossos ancestrais podem ser a fonte e a solução do nosso problema?
levaria anos para responder a todas essas perguntas, mas uma coisa eu sei:
Tinha que começar em algum lugar…
Trechos extraídos da minissérie turca, da Netflix, Uma Nova Mulher, que teve o roteiro por conta da mente criativa e divertida de Nuran Evren Sit, e vem ganhando muitos fãs desde a estreia.
A maioria das sequências foram gravadas em Ayvalık, uma cidade litorânea na costa noroeste do mar Egeu, na Turquia e tem como protagonistas,
Tuba Büyüküstün (Ada), Boncuk Yılmaz (Sevgi) e Seda Bakan (Leyla).
Vale a pena?
Super!!